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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A importância das Borboletas

As borboletas são insectos da ordem Lepidoptera classificados nas super-famílias Hesperioidea e Papilionoidea, que constituem o grupo informal Rhopalocera.

As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas e peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas rectilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.

As borboletas são importantes polinizadores de diversas espécies de plantas.

O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

1) ovo→ fase Pré-larval
2) larva→ chamada também de lagarta ou taturana,
3) ninfa→ que se desenvolve dentro da crisálida (ou casulo)
4) imago→ fase adulta

Reproduz-se sexuadamente o que lhe confere variabilidade genética e facilidade numa possível evolução.
A borboleta é um importante agente polinizador. Se extintas, haveria prejuízos para a flora (prejuízos iniciais) e fauna (prejuízos consequentes).
Os prejuízos iniciais são devidos à não polinização por parte das mesmas, não ocorrendo este fenómeno as plantas passam a ser dependentes, quando lhes é permitido, de um outro agente polinizador, ou da reprodução assexuada, que não lhes confere variabilidade e torna-as susceptíveis a agentes do meio menos favoráveis que em casos extremos pode levar-las à extinção. Posto isto e uma vez que as plantas estão sempre no 1º nível trófico das cadeias alimentares, todos os animais que se seguem sofreram as consequências da morte das mesmas, começando por diminuir de número e posteriormente levando à extinção de espécies que têm a sua ementa muito limitada.

Algumas espécies de borboletas existentes em Portugal:


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