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sábado, 29 de maio de 2010

Parque Nacional de Yellowstone

O Parque Nacional de Yellowstone é um parque nacional estadounidense localizado nos estados de Wyoming, Montana e Idaho. É o mais antigo parque nacional no mundo. Foi inaugurado a 1 de Março de 1872 e cobre uma área de 8.980 km², estando a maior parte dele no noroeste de Wyoming. O parque é famoso, entre outras atracções, pelos seus gêisers, suas fontes termais e por sua variedade de vida selvagem, na qual incluem-se ursos marrons, lobos, bisontes, alces, entre outros animais. É o centro do grande ecossistema de Yellowstone, que é um dos maiores ecossistemas de clima temperado ainda restantes no planeta. O gêiser mais famoso do mundo, denominado Old Faithful, encontra-se neste parque. A cidade mais próxima do parque Yellowstone é Billings, Montana.
Muito antes da haver presença humana em Yellowstone, uma grande erupção vulcânica ejectou um volume imenso de cinza vulcânica que cobriu todo o oeste dos Estados Unidos da América, a maioria do centro-oeste, o norte do México e algumas áreas da costa leste do Oceano Pacífico. Esta erupção foi muito maior que a famosa erupção do Monte Santa Helena, em 1980. Deixou uma enorme caldeira vulcânica (70 km por 30 km) assentada sobre uma câmara magmática. Yellowstone registou três grandes eventos eruptivos nos últimos 2,2 milhões de anos, o último dos quais ocorreu há 640 000 anos. Estas erupções são as de maiores proporções ocorridas na Terra durante esse período de tempo, provocando alterações no clima nos períodos posteriores à sua ocorrência.
Yellowstone situa-se na ponta nordeste de um acidente geográfico em forma de U que atravessa as montanhas e que actualmente são as planícies do rio Snake. Esta planície em forma curva foi criada na altura em que o continente americano sofria deriva continental e passava por um hotspot ("zona quente") vulcânico existente abaixo da crosta terrestre. Este hotspot estava anteriormente localizado onde é hoje a localidade de Boise, no estado de Idaho. Mas a América do Norte sofreu uma deriva, à velocidade de 45 mm por ano, na direcção sudoeste, que relocalizou o hotspot até ao lugar actual.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que é a Pegada Ecológica?

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, aliado a uma grande produção de resíduos, são marcas de degradação ambiental das sociedades humanas actuais que ainda não se identificam como parte integrante da Biosfera. Foi a pensar na dimensão crescente das marcas que deixamos e na forma de quantificá-las, que os especialistas William Rees e Mathis Wackernagel desenvolveram, em 1996, o conceito de Pegada Ecológica. A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos, entre outros.

Como se calcula a Pegada Ecológica?
A Pegada Ecológica é pois um indicador que procura avaliar a sustentabilidade dos territórios, comparando a utilização dos serviços e recursos naturais com a capacidade que a Natureza tem para efectuar a sua reposição. Por outras palavras, traduz em hectares (ha) a área em média que um cidadão ou sociedade necessitam para suportar as suas exigências diárias.
O cálculo tem por base diferentes categorias de consumo, como sejam a alimentação, a casa, os transportes, os bens de consumo, a energia, a água, entre outros. Este consumo é convertido em área bioprodutiva, segundo várias parcelas de terreno (terra e mar) necessárias para produzir/repor os recursos utilizados e assimilar os resíduos e os poluentes produzidos por uma dada unidade de população. A conversão dos consumos em áreas bioprodutivas recorre a uma tabela específica segundo a seguinte tipologia:

Área de energia fóssil – Corresponde a uma área virtualmente necessária para absorver as emissões de CO2 resultantes da queima de combustíveis fósseis.
Área arável – superfície em que o Homem desenvolve actividades agrícolas, retirando produtos como alimentos, fibras, azeite, entre outras, para suprir as suas necessidade alimentícias.
Área de pastagem - Área dedicada a pastos, de onde se obtêm determinados produtos animais como carne, leite, pele e lã.
Área de bosques - superfície ocupada pelos bosques, de onde advêm principalmente produtos derivados da madeira, utilizados na produção de bens, e também combustíveis como a lenha.
Área de mar – A superfície marinha biologicamente produtiva aproveitada pelo Homem para obter pescado e marisco.

No cálculo tradicional da Pegada Ecológica normalmente não são contabilizados os serviços prestados pela biodiversidade, a perda de bio-capacidade resultante da emissão de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, para além do CO2, ou a sobre-exploração ecológica por parte da economia humana e os seus significativos impactos na biodiversidade. Todavia, e dado que a contabilização dos impactos das actividades do Homem sobre a biodiversidade é de uma enorme complexidade e é muito controversa no âmbito da metodologia aplicável, considera-se que a porção mínima de área necessária para a manutenção dos serviços vitais prestados pelos ecossistemas deve ser contabilizada no cálculo da Pegada Ecológica de um país através da subtracção de 12% à área bioprodutiva desse mesmo país.

Flores existentes em Portugal

A flor é a parte das plantas classificadas como angiospérmicas (divisão magnoliophyta) em que se encontram os seus órgãos sexuais.
A função da flor é assegurar a reprodução e ser um atractivo polínico. Depois da fertilização do óvulo, o ovário transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.
Algumas das flores mais conhecidas em Portugal são:

Rosas O reino cujo estas plantas pertencem é o plantae, filo magnoliophyta, classe magnoliopsida, ordem rosales, família rosaceae, do género rosa, em que existem entre 100 a 150 espécies.
As rosas são arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.

Lírios
Estas plantas pertencem ao reino plantae, filo magnoliophyta, classe liliopsida, ordem liliales, família liliaceae, subfamília lilioideae, do género lilium, em que existem mais de 100 espécies.
O lírio é o nome vulgar dado às flores do género Lilium L. da família Liliaceae, originárias da Europa, Ásia e América do Norte. Atinge, normalmente, de 1,20 a 2 m de altura, compreende cerca 80 espécies e numerosos híbridos.
As flores de lírios são agrupadas em hastes florais ou isoladas. Florescem no verão ou em outros períodos como o inverno e primavera ou primavera e verão. As cores variam entre o laranja, rosa, amarelo, cor-de-creme, branco e violeta.

Cravos e Cravinas
O craveiro (Dianthus caryophyllus), é uma planta herbácea, pertencente à família Caryophyllaceae, género Dianthus, que alcança até um metro de altura. As suas flores são denominadas cravos.
Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule reto, com várias ramificações. As flores apresentam muitas tonalidades, do branco ao vermelho, passando pelo amarelo e pelo rosa. À mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (Dianthus plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie Dianthus fimbriatus, originária da Europa, é cultivada em grande escala na América do Sul.

Rochas Magmáticas

Existem 2 tipos de rochas magmáticas: as rochas plutónicas, o granito, o gabro e o diorito; e as rochas vulcânicas, o riólito, o basalto e o andesito.
Estas rochas possuem caracteristicas que as distinguem umas das outras com por exemplo a cor, textura, composição química e miniralógica.
Quanto à textura temos:
- granular ou fanerítica
Em que os diferentes cristais que constituem a rocha distinguem-se uns dos outros macroscopicamente. São exemplo disso o granito, o gabro e o diorito.
- Agranular ou afanítica
Em que a rocha é formada, total ou parcialmente por cristais tão pequenos que não se distinguem uns dos outros macrocopicamente. São exemplo disso o basalto, o riólito e o andesito.
- Vítrea
Em que a rocha é totalmente constituida por matéria amorfa não critalizada. São exemplo disso a obsidiana.

Quanto à cor temos:
- rochas leucocratas, se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais claros, como o feldspato e sílica. São exemplos o granito e o riólito.
- rochas melanocratas, se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais escuros, tais como olivina, piroxena ou biotite. São exemplos o basalto e o gabro.
- rochas mesocratas, se apresentam cor intermédia sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais. São exemplos o diorito e o andesito.

Quanto à composição química e mineralógica temos:

Floresta Portuguesa

A Floresta Portuguesa ou simplesmente silva lusitana como é designada em latim é actualmente constituida maioritáriamente em termos geográficos pelos carvalhos.
Sendo estás as principais espécies de carvalhos:
- O carvalho-alvarinho (Quercus robur) no Noroeste, ao longo da faixa litoral Minho-Leiria, onde a temperatura é amena e a humidade elevada; - O carvalho-negral (Quercus pyrenaica), juntamente com o castanheiro (Castanea sativa) na Beira Interior e Trás-os-Montes.
- O carvalho-português (Quercus faginea) é dominante no litoral centro, o carrasco (Quercus coccifera) aparece mais frequentemente nas serranias calcárias
- O sobreiro (Quercus suber) é uma espécie dominante no litoral sul. - A azinheira (Quercus ilex) é mais frequente no interior do país.
- O carvalho-de-monchique só existe na serra de Monchique.

Constituição da Floresta Portuguesa

Floresta de EucaliptosO Eucalipto foi uma espécie introduzida pelo Homem em Portugal devido ao seu rápido crescimento, produzindo consequentemente mais lucro, sendo favoravel aos intereses economicos do país.

Floresta de Pinheiros BravosOs pinheiros-bravos, apesar de serem uma espécie nativa no nosso país, são plantados em excesso (são árvores de crescimento rápido), substituindo outras espécies nativas. Enquanto espécie pioneira da sucessão ecológica, pode ser utilizada na recuperação de solos pobres ou degradados, criando as condições necessárias para as espécies de maiores exigências.